14 de junho de 2013

VAMOS AGITAR ????

  VAMOS AGITAR  ????

Com o avançar da idade o indivíduo fica mais frágil e propenso a quedas devido ao processo natural do envelhecimento, não enxergamos nem ouvimos como antes, os reflexos não são tão rápidos, a força das pernas e o equilíbrio tendem a diminuir e algumas doenças crônico degenerativas que podem surgir.

É bastante comum que com as quedas os idosos fiquem mais inseguros e com medo de realizarem algumas atividades que costumavam fazer. Com o tempo, essa falta de atividade pode resultar em fraqueza, desequilibrio e descondicionamento físico, aumentando ainda mais o risco de cair novamente. A principal e mais grave consequência das quedas são as fraturas, que geram alguma incapacidade funcional, risco de novas quedas, depressão e até aumento da mortalidade.  Alguns medicamentos ou a associação de vários deles também aumentam o risco de quedas no idoso.

O trabalho com o corpo trás benefício para a saúde. Na prevenção de quedas, estudos mostram que exercícios para ganho de força muscular, equilíbrio e alongamento são de comprovado benefício. Isto pode ser obtido com fisioterapia motora onde podemos alcançar uma melhora do equilibrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular e com isso melhorar a qualidade de vida do idoso!

Que tal experimentar um trabalho preventivo com um fisioterapeuta?

31 de março de 2013

Tratamento para Refluxo

O refluxo pode ocorrer em consequência a uma tensão na base da cabeça durante o parto. O tratamento pode ser feito com técnicas manuais que tem como objetivo principal liberar essas tensões.


O QUE É REFLUXO:

O refluxo gastro esofágico é um distúrbio do sistema digestivo onde ocorre o retorno do alimento do estômago para o esôfago. Os sintomas podem aparecer desde os primeiros dias de vida do recém nascido:
  • vômitos, 
  • ausência de ganho de peso, 
  • irritação antes de ser amamentado e após amamentação, 
  • irritação ao ser deitada,
  • hiperextensão (quando a criança se joga para trás), 
  • muito choro (que ocorre devido a azia)

REFLUXO EM CONSEQUÊNCIA DO PARTO:

Muitas vezes o refluxo ocorre porque nem todos os bebês ultrapassam da melhor forma pelo canal de nascimento. Um dos ossos sujeitos a grande força de compressão é um situado na base da cabeça (occipital) que ajuda a formar um espaço para a passagem de quatro nervos responsáveis por grande parte do aparelho digestivo, pela função respiratória, pelo ritmo cardíaco, etc. Na hora do nascimento uma força é gerada para a retirada do bebê. Quando o bebê nasce de parto natural, temos além da ajuda da gravidade a contração do útero e a força da mãe para que o bebê seja expulso, o médico traciona a criança mas sua força é repartida. No parto cesariano só quem faz a força é o médico e isso também pode fazer com que gere uma tensão maior na base da cabeça. Ao comprimir os nervos podemos gerar uma irritação no estômago, que pode levar por exemplo ao refluxo; ou no intestino levando a cólicas por exemplo. Estatísticas mostram que 90 a 95% dos bebês com refluxo são de parto cesariana.

TIPOS DE REFLUXO:

Temos alguns tipos de refluxo. O que é considerado normal (fisiológico) caracteriza- se por vômitos leves após a alimentação e ocorre devido a entrada de ar durante a sucção; por isso temos que deixar que o bebê arrote após a amamentação, o que vai libertar o ar localizado no esôfago. O refluxo patológico é acompanhado de ausência do aumento de peso, perda do apetite, problemas durante a respiração e choro sem origem aparente. Esses sintomas são consequência da inflamação do esôfago causada pelo ácido proveniente do estômago que entra em contato com o esôfago no momento em que ocorre o vômito. Temos também um refluxo que pode ser considerado como oculto, onde a criança apresenta sinais pulmonares. Neste último caso, quando o refluxo começa a acontecer no esôfago o nosso organismo cria uma contração no brônquio (no pulmão) para evitar que o ácido entre no pulmão. Neste caso podemos ter uma asma que na verdade tem como causa o refluxo.

MAIS DETALHES SOBRE O TRATAMENTO:

O tratamento normalmente é feito apenas com medicamentos que aceleram o esvaziamento do estômago para evitar que o alimento volte ou que alivia a azia do bebê. A osteopatia tras uma abordagem totalmente diferente no tratamento do refluxo em crianças e bebês. Através da palpação no crânio desses bebês podemos sentir áreas de tensão que podem ser relaxadas para que libere a passagem do nervo. Também temos técnicas viscerais que visam melhorar a mobilidade, o funcionamento do aparelho digestivo.

COMO IDENTIFICAR SE O SEU BEBÊ ESTÁ COM REFLUXO?
  • azia e dor ► choro antes de mamar, crianças mais velhas que pedem muita água, muito choro após a mamada (quando ocorre o refluxo)
  • hiperextensão, a criança se joga para trás, associada ao choro ► nesta postura a criança estica e aperta o esôfago tirando o ácido da região
  • vômitos. 

Danielle de Faria Alvim de Toledo,
Fisioterapeuta com dupla formação França e Brasil
Especialidades em RPG e Osteopatia.
Pós graduada em Anatomia Humana
danialvimtoledo@gmail.com, (21) 8854-0852
 

28 de outubro de 2012


Sinusite tratada com osteopatia

A cada ano, mais de 30 milhões de adultos e crianças sofrem de sinusite.

A osteopatia é uma terapia manual que trata todas as partes do corpo para que ele funcione de forma integrada. No caso da sinusite, existem manobras que liberam os seios da face com a finalidade de ajudar a eliminar as secreções. O objetivo é estimular a circulação sanguínea e esterilizar o seio, normalizando a função da mucosa cessando a inflamação.




Normalmente consegue-se uma melhora dos sintomas em 60% dos tratamentos tanto para sinusites crônicas como para sinusites agudas.


Mais detalhes sobre a sinusite:

A sinusite é uma inflamação das membranas mucosas dos seios da face geralmente causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica. Os seios da face são cavidades  cheias de ar situadas no interior do crânio (atrás da testa, bochechas e olhos) que tem a função de umedecer e aquecer o ar antes de entrar nos pulmões e uma função imunológica (nos seios –sinus, são produzidos grande quantidade de muco como forma de filtrar o ar e “agarrar” bactérias ou outro material.

O muco produzido nos seios pode ter dois destinos: ou ele é engolido (escoado pela nasofaringe) ou ele é expelido pela cavidade nasal. Nos casos em que a drenagem do muco é insuficiente, existe o risco de inflamação dos seios paranasais, provocando aquilo a que se chama sinusite.

Sintomas:
Congestionamento e corrimento nasal
Dor de garganta
Cefaléia: o muco que se acumula pode bloquear a comunicação entre nariz e seios produzindo pressão
Pressão ou dor atrás dos olhos, dor de dentes, dor facial
Tosse, freqüentemente pior à noite
Cansaço e mal-estar

A sinusite pode ser aguda (com duração de 2-8 semanas e sem o tratamento adequado pode estender-se as estruturas vizinhas originando complicações ou tornando- se crônicas) ou crônica, com sintomas persistentes por mais tempo, secreções mais abundantes, por vezes acompanhadas por febre.

Mais detalhes sobre o tratamento:

A medicina clássica dará ao paciente drogas para combater a inflamação. A osteopatia craniana atua equilibrando as tensões dos tecidos moles, e restaurando a mecânica dos ossos do crânio onde se inserem os seios.
Trabalha- se também a relação entre o crânio, pescoço, tórax e ombros, pois há uma relação dessas regiões com a drenagem.



Danielle de Faria Alvim de Toledo,
Fisioterapeuta com dupla formação França e Brasil
Especialidades em RPG e Osteopatia.
Pós graduada em Anatomia Humana
danialvimtoledo@gmail.com, (21) 8854-0852




18 de outubro de 2012


Dor de cabeça

Cefaléia, a dor de cabeça, é um sintoma muito frequente e deve ser considerado um sinal de alerta. Poucas são as pessoas que nunca tiveram uma cefaléia. Embora uma dor severa possa levar o paciente a temer um problema grave, a verdade é que a maioria das dores de cabeça é de origem benigna.



Existem mais de 150 tipos diferentes de dor de cabeça. Temos aquelas que são causadas por alterações no próprio cérebro que podem ser herdadas ou sofrer influência de fatores ambientais. Por exemplo, as enxaquecas e as cefaléias tensionais. Existem também as dores de cabeça que são conseqüência de uma agressão ao organismo, como as cefaléias associadas às disfunções endócrinas, intoxicações, hemorragia cerebral e meningites.

Alguns exemplos de problemas que podem gerar dor de cabeça com freqüência são: tensões musculares na região da nuca, distúrbios da mastigação, problemas dentários, ossos cranianos e até mesmo alguns distúrbios viscerais como de útero e fígado. Essa dor pode ser irradiada para o fundo dos olhos ou região ao redor dos olhos, topo da cabeça, nuca e na região lateral da cabeça. A cefaléia pode ser causada também por alguma fixação articular, ou seja, devido a algum movimento brusco, uma queda ou um acidente de carro, mesmo que muito antigo, a vértebra pode ter perdido a capacidade de se movimentar como deveria. Isso pode levar a uma “dorzinha na nuca” que passa com um analgésico, mas retornando posteriormente com uma intensidade ainda maior. Enquanto a vértebra não voltar a ter sua mobilidade normal, as crises não desaparecerão.

A fisioterapia é bastante indicada no tratamento das cefaléias tensionais. O primeiro passo é identificar e eliminar o que pode estar despertando os sintomas. Todo o corpo deve ser examinado à procura de relações anatômicas que possam influenciar no quadro da dor de cabeça. É imprescindível fazer um exame neurológico e músculo-esquelético, ou até mesmo uma tomografia ou ressonância para excluir qualquer causa mais séria da cefaléia.

A Osteopatia é o tratamento que considera todos os fatores mecânicos da dor de cabeça. Trata a causa eliminando sua conseqüência. Cessam-se as crises, a necessidade de uso de medicações e as conseqüências de seu uso crônico. Podemos também utilizar o RPG (reeducação postural global) onde realizamos um trabalho de reequilíbrio muscular eliminando possíveis tensões.

Não deixe de lado suas dores de cabeça recorrentes e procure sempre a ajuda de profissionais
como médicos, fisioterapeutas e nutricionistas!


Danielle de Faria Alvim de Toledo,
Fisioterapeuta com dupla formação França e Brasil
Especialidades em RPG e Osteopatia.
Pós graduada em Anatomia Humana
danialvimtoledo@gmail.com, (21) 8854-0852

Aprendendo um pouco sobre a hérnia de disco


Aprendendo um pouco sobre a hérnia de disco

Na verdade a maioria da população possui uma hérnia de disco mas muitas vezes essas pessoas são completamente assintomáticas. Os  sintomas da hérnia podem ser decorrentes de uma tensão muscular e não de uma compressão da raiz nervosa! Será que podemos identificar qual é a causa da nossa dor? Será que ela é conseqüência de uma tensão muscular ou de uma real hérnia de disco?

Os sintomas mais comuns da hérnia é a parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.

É importante salientar que em uma porcentagem muito pequena dos casos, o disco é o responsável pela dor do paciente. A incidência de hérnia não ultrapassa 3% dos pacientes portadores de dores na região lombar. Dentre os vários tratamentos para o alívio da dor podemos encontrar: Osteopatia, R.P.G., Pilates e a estabilização segmentar

Como funciona a nossa coluna

Nosso organismo é percorrido por milhares de nervos, ligando nosso cérebro a todas as partes do corpo. Quando você precisa mover uma perna, primeiro pensa no movimento e, quase instantaneamente, este impulso nervoso percorre todo o trajeto de neurônios até a musculatura da perna. Pois bem, esses nervos passam dentro da nossa coluna, que é composta por 33 ou 34 vértebras, e saem dela através dos espaços
entre uma vértebra e outra, esses espaços são preenchidos por disco cartilaginoso. A função desse disco é evitar o atrito entre uma vértebra e outra, amortecer o impacto e propiciar o vão para a passagem dos nervos. Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

Tipos de Hérnias de Disco:

  • Protrusas: quando as fibras externas do anel ainda estão intactas
  • Extrusas: o material extruso ainda mantém cotinuidade com a parte central do disco
  • Seqüestradas: o material expulso fica livre no canal medular, podendo migrar caudal, cranial ou lateralmente

Causas

Fatores genéticos têm um papel forte na degeneração do disco. A herança genética pode ser responsável por 50% a 60% das alterações do disco. A hérnia de disco pode surgir como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna.

Exercícios de forma errada, como o iniciante em musculação, que no desejo de criar músculos rapidamente exagera na carga, fazendo os exercícios sem orientação profissional e carregar peso de forma inadequada também pode causar hérnia de disco. Outro desencadeador de hérnia de disco é o fator emocional. O estresse pode causar contraturas em regiões da coluna, que, se persistirem durante muito tempo,
podem comprimir perigosamente os discos.

A dor ciática é mais causada pela compressão da raiz do nervo na coluna lombar do que pela compressão do próprio nervo ciático. Desta forma, a "verdadeira ciática" é causada pela compressão na raiz do nervo por uma hérnia de disco. A "pseudo-ciática" é causada pela compressão de seções mais periféricas do nervo, geralmente através de tensão de músculos por onde passa o nervo ciático. Então, muitas vezes temos uma hérnia, com dor ciática e basta trabalhar na musculatura tensa que está comprimindo o nervo que a dor desaparece. E não se esqueçam de que a hérnia muita gente tem, o importante é que ela seja assintomática!

Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.


Danielle de Faria Alvim de Toledo,
Fisioterapeuta com dupla formação França e Brasil
Especialidades em RPG e Osteopatia.
Pós graduada em Anatomia Humana
danialvimtoledo@gmail.com,
 (21) 8854-0852/ (21) 30418028

21 de julho de 2010

Fugindo das dores na coluna


Fugindo das dores de coluna
Ter uma boa postura é estar com um bom estado de equilíbrio entre os músculos e o esqueleto, para proteger as estruturas contra lesões e deformidades.
A boa saúde da coluna depende das atitudes posturais praticadas no dia-a-dia, tais como o modo de carregar peso, modo de sentar-se, posições para dormir, vestir roupas, etc. Além, é claro, de boa prática de exercícios posturais e do combate ao excesso de peso.
Como sempre, a prevenção é o melhor remédio! Porém, hoje em dia, os tratamentos mais usados acabam sendo medicamentos recomendados por médicos; tratamentos com fisioterapia, RPG, osteopatia, pilates, etc; ou em alguns casos até mesmo a cirurgia.
Você já parou para pensar quanta coisa podemos fazer durante o dia para prevenirmos as famosas dores de coluna? Do acordar ao deitar passamos o dia inteiro massacrando o nosso corpo sem nem mesmo nos darmos conta, e num belo dia ao abaixar para dar um beijo no filho tudo trava e não entendemos o porquê. Quando chega ao médico ou ao fisioterapeuta, o paciente aflito e todo torto logo diz: ‘Doutor, não fiz nada de errado apenas abaixei e não conseguia mais levantar’. Costumo dizer que o beijo no filho foi apenas a ‘gota d’água’ que o corpo já estava sofrendo há tempos sem se dar conta. Você já parou para pensar como você dorme? Como se levanta da cama? Como carrega um peso? Eis abaixo algumas dicas para o dia-a-dia...
·         Para dormir, prefira a postura de lado, dobrando o quadril e os joelhos a 90º, mantendo um travesseiro entre as pernas. Se a posição de barriga para baixo for a mais confortável para você, coloque um travesseiro embaixo do quadril
·         O travesseiro na cabeça deve ter uma altura adequada (nem muito alto nem muito baixo) para que a coluna não seja sobrecarregada


·         Ao acordar dê uma espreguiçada e se levante sempre virando primeiro de lado, quem deve fazer a força são os seus braços e não a coluna 

·         A mochila deve ser carregada nos dois ombros. As alças devem estar sempre bem ajustadas ao corpo ficando a mochila acima da linha da cintura. O peso carregado não deve ultrapassar 10% do peso total do indivíduo. Ao carregar as compras, procure distribuir o peso igualmente entre os dois braços.

·         Ao pegar objetos acima da linha da cabeça e ao realizar trabalhos domiciliares, procure sempre manter a coluna o mais ereto possível.
·         Durante a leitura, procure levantar o livro o mais próximo da altura dos olhos, mantendo dessa forma um posicionamento mais correto da coluna.
·         Sentado, mantenha a coluna reta e procure sempre apoiar os pés.
·         Ao caminhar mantenha a coluna o mais ereto possível.
·         Ao trabalhar sentado, procure apoiar a coluna evitando inclinação do tronco para frente. Para isso procure sentar com bom apoio para costas/ e pés. A sua posição correta no computador deve ser como na figura abaixo.
·         Dobre o joelho quando for inclinar o corpo para frente ou trabalhar em posturas agachadas. Use as suas pernas!
·         Evite posturas que sobrecarreguem diferentes partes da coluna.
·         Para evitar dores na parte baixa da coluna realize as suas atividades apoiando alternadamente os pés.
Vamos começar o ano de 2010 dando mais valor ao nosso corpo, cuide dele no seu dia-a-dia!



Danielle de Faria Alvim de Toledo,
Fisioterapeuta com dupla formação França e Brasil
Especialidades em RPG e Osteopatia.
Pós graduada em Anatomia Humana
danialvimtoledo@gmail.com, (21) 8854-0852